Que venham seus olhos, suas mentes, suas vozes e através de suas interpretações modifiquem minhas intenções iniciais.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Jorra essa minha poesia

A minha poesia, é o rio que em seu trajeto faz despencar em cachoeira,
as palavras que são o destino do mar do meu coração.
Cada palavra é um elemento desse mar:
corais, moluscos, algas, peixinhos, baleias e tubarões.
As vezes permito-me visualizar uma sereia, um monstro marinho ou Netuno.
Muitas vezes essa água poética inicia-se doce e potável como a de um rio,
salgando-se no fim do trajeto...no mar...
Também cabe a calmaria de um lago isolado que agita-se repentinamente com um pedregulho nele atirado.
A minha poesia pode provocar lágrimas, salivação, suor, desidratação.
Pode fazer rir de se mijar.
Pode dissociar as moléculas de hidrogênio e oxigênio transformando-se em algo novo:
Uma música, um quadro, um filme ou em simples incompreensão.