Que venham seus olhos, suas mentes, suas vozes e através de suas interpretações modifiquem minhas intenções iniciais.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A quatro mãos

Sempre que estou neste estado
Imprecisamente ao meu lado
Sempre me sinto sozinho
Sempre em meu próprio caminho

É difícil, porém o que não é?
Difícil, Facílimo, Inato
Meu próprio prato

Meu pensamento volta-se à mim
Minha percepção se volta à minha respiração
À partir daí, respiro diferente então
E quando esqueço de mim, volto à respirar
Com a freqüência que minha vida exige

E se me sinto aliviado
Estou do lado errado?
Não evito o que me vem
Nem conflito o que convém

Simplifico a vida
da maneira que ela se impõe
A sede termina
no contato da boca com um copo d'água
O sorriso surge
quando um sorriso é ofertado
Um carinho emerge
quando a mão se torna o objeto de um afago

A. Delfin / Osmar Souza